Peças para o próximo leilão

106 Itens encontrados

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  • Mount Sinai (Horeb), s/d. Impressão colorida. 21 x 27 cm. Não-emoldurada.
  • Wesley Duke Lee, Pietro Maria Bardi. Minha Viagem à Grécia no Helicóptero de Leonardo da Vinci ou O Truque da Concha Celestial. São Paulo: Editora Praxis, 1978. Tiragem de 2000 exemplares numerados, sendo este o 501. A obra é um ensaio visual de Wesley Duke Lee com textos de Pietro Maria Bardi, apresentados em um formato não convencional: 36 pranchas soltas acompanhadas de um livreto explicativo, todos acondicionados em estojo original, com dimensões aproximadas de 37 x 26,5 cm. Trata-se de uma obra híbrida, que combina imagem e texto em uma proposta experimental, com referências filosóficas, artísticas e históricas. O projeto gráfico e o conteúdo visual refletem o interesse de Duke Lee por linguagens simbólicas e pela construção de narrativas visuais abertas, enquanto os textos de Bardi funcionam como comentários livres, em tom ensaístico e associativo. A publicação é considerada uma peça significativa dentro da produção gráfica e conceitual brasileira dos anos 1970.
  • Manuel Bandeira. Flauta de Papel. Rio de Janeiro: Alvorada Edições de Arte Ltda., 1957. Com dedicatória autógrafa assinada do autor. O livro reúne textos publicados originalmente em jornais, com foco em temas literários, memórias e reflexões pessoais. A obra integra a coleção `Cronistas do Brasil`, traz 164 páginas e capa ilustrada por Carlos Drummond de Andrade. Alguns textos já haviam sido publicados anteriormente em Crônicas da Província do Brasil (1936), enquanto outros são inéditos em livro. A edição reflete o papel da crônica como gênero de circulação periódica e literária no Brasil dos anos 1950. Encadernado, em bom estado de conservação, com manchas da ação do tempo.
  • Oswald de Andrade. Ponta de Lança. São Paulo: Livraria Martins Editôra, 1945. Com dedicatória assinada do autor: `Ao meu sempre querido e lembrado Mauricio Loureiro Gama - Oswald`. Gama foi um jornalista brasileiro com atuação destacada na imprensa escrita, no rádio e na televisão. É lembrado como o primeiro apresentador de telejornal do país, e teve papel central na transição do jornalismo para os meios audiovisuais. A obra reúne artigos e conferências de Oswald de Andrade escritos entre 1943 e 1945. Com 141 páginas em formato brochura, o volume apresenta textos originalmente publicados em jornais como Diário de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e Folha da Manhã, além de três conferências proferidas no período. Os textos abordam temas políticos, culturais e literários, refletindo o posicionamento crítico do autor diante das transformações sociais do Brasil e do mundo no contexto da Segunda Guerra Mundial. A edição preserva a linguagem direta e irônica característica de Oswald, e é considerada um registro importante de sua atuação como intelectual público na década de 1940.
  • Hilda Hilst. Da Morte, Odes Mínimas. São Paulo: Massao Ohno / Roswitha Kempf / Editores, 1980. Primeira edição. Desenho da capa por Augusto Rodrigues. Com ilustrações coloridas feitas por Hilst. A obra é um exercício poético, no qual a autora busca nomear e compreender a morte, tornando-a um interlocutor central. O livro é dividido em três partes: A primeira `Da Morte, Odes Mínimas` com 40 poemas, onde se estabelece um diálogo direto com a morte, explorando sua presença e significado; a segunda `Tempo – Morte` com 5 poemas, nos quais Hilst reflete sobre a passagem do tempo e sua relação com a finitude, e a terceira `À Tua Frente. Em Vaidade` com 5 poemas, que abordam a morte sob uma perspectiva de confronto e introspecção. Muito bom estado.
  • Jorge de Lima. A Comédia dos Erros. Rio de Janeiro: Jacintho Ribeiro dos Santos - Editor / Imprensa Nacional Monotypia, 1923. Livro do início da carreira de Jorge de Lima, muito bem recebido pela crítica e pelos colegas escritores. O impacto de A Comédia dos Erros foi significativo dentro do contexto literário da época, pois Jorge de Lima já demonstrava sua versatilidade ao escrever ensaios além de poesia e romance. Seu estilo era marcado por uma linguagem refinada e uma abordagem crítica e analítica, características que contribuíram para sua reputação como um dos grandes intelectuais brasileiros. Jorge de Lima transitou por diferentes gêneros e estilos ao longo de sua carreira. Inicialmente se destacou com sonetos parnasianos, mas posteriormente aderiu ao modernismo, explorando temas folclóricos e regionais. Excelente exemplar com dedicatória autógrafa assinada do autor para Miguel Mauricio da Rocha (1901 -1970), engenheiro alagoano que posteriormente se tornaria o principal acionista do Banco da Lavoura de Minas Gerais (precursor do Banco Real).
  • Pedro Xisto. Caminho. Rio de Janeiro: Berlendis & Vertecchia Editores Ltda., 1979. O livro reúne 214 páginas de poemas que exploram as possibilidades gráficas e visuais da linguagem, em diálogo com a poesia concreta e com formas poéticas de origem oriental, como o haicai. A edição apresenta capa dura e formato de aproximadamente 21 x 21 cm. Trata-se de uma obra de maturidade do autor, marcada pela síntese verbal, pelo uso do espaço da página como elemento expressivo e pela busca de uma poesia que integra palavra, forma e silêncio. É considerada uma das publicações mais representativas da fase experimental de Xisto.
  • Roberto Piva. Abra os olhos & diga ah. São Paulo: Massao Ohno, 1976. A obra faz parte da produção intensa e experimental do autor, marcada por imagens poéticas fortes, diálogos múltiplos e estilo provocador. Piva foi um dos grandes nomes da poesia marginal e da contracultura no Brasil, e sua escrita é caracterizada por um tom que referencia o surrealismo e uma abordagem visceral da realidade urbana. O livro ainda conta com arte de Tide Helmeister, foto de André Boccato, diagramação e montagem de Mazé Marcondes.
  • Ezra Pound. Cantares. Ministério da Educação e Cultura - Serviço de Documentação, 1960. Tradução conjunta de Décio Pignatari, Augusto de Campos e Haroldo de Campos. Capa brochura original. Ezra Pound foi um autor que contribuiu para a renovação da poesia moderna, e sua obra dialogava com os princípios de experimentação formal, concisão e construção visual, muito do que Décio e os irmãos Campos defendiam. Pound utilizava múltiplas línguas, referências históricas e técnicas como montagem e colagem, o que exigia uma abordagem tradutória inovadora.
  • Michel Waldberg. Pomar: Peintures. Paris: L`Autre Musee / La Difference, 1989. Com assinatura de Júlio Pomar: `Para a minha querida Ruth`. Livro em francês ricamente ilustrado com reproduções coloridas de obras.
  • Aroldo de Azevedo. Subúrbios Orientais de São Paulo. São Paulo: Universidade de São Paulo,1945. A obra é composta por 184 páginas e inclui dezenas de fotografias que ilustram os subúrbios orientais da cidade de São Paulo. Aroldo Edgard de Azevedo foi um geógrafo, geomorfólogo e um dos primeiros professores de geografia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP. Autor de mais de 30 livros didáticos, também foi presidente da Associação dos Geógrafos Brasileiros e contribuiu com a classificação do relevo brasileiro.
  • Corrêa Junior. Cantigas de quem te quer. São Paulo: 1939. A publicação foi criada como reedição do livrinho `Trovas` do mesmo autor, lançado em 1932 e esgotado, havendo `conquistado o agrado dos leitores e a simpatia da crítica`, sendo esta nova versão `acrescida de redondilhas escritas e publicadas posteriormente`, e batizada com o título que era originalmente `reservado àquela primeira coletânea`.  Com dedicatória manuscrita e assinatura do autor: `A Rafael ? - homenagem do Corrêa Junior - São Paulo - Maio de 1941`. Com notas no apêndice de Adelmar  Tavares (Da Academia Brasileira de Letras) e Maria Eugenia Celso, e traduções de alguns poemas para o francês por Henri de Lanteuil. José Corrêa da Silva Junior (1893-1972) nasceu em Pilar, Alagoas, e bacharelou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo. Era também jornalista e trabalhou na Prefeitura paulistana.
  • Jozé Norberto Macedo. Fazendas de Gado no Vale do São Francisco: Documentário da Vida Rural. 1952. Edição nº 3. Com desenhos de Percy Lau.
  • Augusto Mauricio. Templos Históricos do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Gráfica Laemmert, 1946. Parte da série `Biblioteca Militar`, com reproduções de fotografias em preto e branco de igrejas e templos históricos da cidade do Rio de Janeiro.
  • Jerzy Kosinski. The painted bird. Londres: W. H. Allen, 1966. Primeira edição. Exemplar em bom estado de conservação, com manchas da ação do tempo. Com dedicatória manuscrita e assinada do autor para Sebastião Lacerda `For Sebastião Lacerda - who understands that every writer has one plot which haunts him: the endless forms of his disillusions - and that he exorcises them through his books - with admiration Jerzy Kosinski - New York, Fall 1968`.
  • Yolanda Mohalyi no tempo das Bienais. São Paulo: Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2009. Catálogo da exposição homônima realizada entre 5 de dezembro de 2009 e 21 de fevereiro de 2010. Com curadoria de Maria Alice Milliet, a apresenta um panorama da participação da artista Yolanda Mohalyi nas Bienais de São Paulo. Yolanda Mohalyi (1909–1978) foi uma pintora e desenhista nascida em Kolozsvár, na então Hungria (hoje Cluj-Napoca, Romênia), e naturalizada brasileira. Estudou na Real Academia de Belas Artes de Budapeste e mudou-se para São Paulo em 1931, onde passou a lecionar desenho e pintura. Inicialmente ligada ao expressionismo figurativo, sua obra evoluiu para a abstração a partir dos anos 1950. Participou do Grupo 7 ao lado de artistas como Victor Brecheret e Elisabeth Nobiling, e teve forte influência de Lasar Segall. Produziu vitrais e murais para instituições como a FAAP e igrejas paulistas, além de mosaicos para residências. Representou o Brasil em eventos internacionais, como a Bienal Americana de Arte na Argentina, e foi premiada na 7ª Bienal Internacional de São Paulo.
  • Photogenies - Biennale de la Jeune Photographie en France: Moins Trente, Prix Niepce - Numero 6. Paris: Centre National De La Photographie, 1985. Direção de Robert Delpire. A obra reúne trabalhos de jovens fotógrafos franceses selecionados na Bienal da Jovem Fotografia. O volume destaca artistas com menos de trinta anos e inclui os vencedores do Prix Niépce, um prêmio criado em 1955 pela associação Gens d’Images para reconhecer fotógrafos profissionais residentes na França há mais de três anos e com menos de cinquenta anos. A publicação reflete o compromisso institucional com a promoção da fotografia contemporânea e documenta tendências visuais emergentes da época, funcionando como registro crítico e artístico da produção fotográfica jovem na França dos anos 1980.
  • Una Visión del Arte Contemporáneo Venezolano. Caracas: Fundación Noa Noa, 1995. Tiragem de 1000 exemplares. O catálogo apresenta a Colección Ignacio y Valentina Oberto e foi concebida como parte da exposição nº 141 do Museo de Arte Contemporáneo de Caracas. O livro reúne textos de críticos e curadores como Sofía Imber, Ignacio Enrique Oberto, Luis Ángel Duque, María Luz Cárdenas e Lía Caraballo, que abordam diferentes correntes da arte venezuelana contemporânea, incluindo constructivismo, informalismo, iluminaciones, conceptualismo, hipermedios, escultura latino-americana e fotografia.
  • Rubem Fonseca. O Cobrador. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1979. Coletânea de contos do escritor Rubem Fonseca, que retrata o submundo urbano e a violência social no Rio de Janeiro da década de 1970. O conto que dá título ao livro apresenta um personagem vingativo e marginal, que se coloca como cobrador de uma dívida social impagável, encarnando a revolta contra as desigualdades e os abusos cotidianos. A obra reúne dez contos e é reconhecida por consolidar o estilo cru e impactante do autor, que dá voz a personagens narradores envolvidos em situações de brutalidade, lirismo e crítica social. Primeira edição, com dedicatória autógrafa assinada do autor.
  • Oswald de Andrade, Patrícia Galvão. O Homem do Povo. São Paulo: Imprensa Oficial, 2009. Coleção completa e fac-similar do jornal criado e dirigido por Oswald de Andrade e Patricia Galvão (Pagu). O semanário político foi originalmente publicado entre março e abril de 1931 e representa uma fase de engajamento direto dos autores com as questões sociais e políticas do Brasil da época. A edição fac-similar reproduz fielmente os exemplares originais, preservados no Fundo Astrojildo Pereira do Centro de Documentação e Memória da Universidade Estadual Paulista, e oferece ao leitor contemporâneo acesso ao conteúdo gráfico e textual do jornal, que refletia as ideias modernistas e revolucionárias de seus fundadores.

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